quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

...definitivamente amar não é pra fracos, aguentar a dor da distância não é pra fracos e se recuperar de tudo isso não é pra fracos... eu sei que sou forte, mas, quando penso no passado estou sendo fraco. O pior são as inconstâncias entre os momentos fortes e os momentos fracos... tenho, acredito, sido mais forte que fraco... ei, você que quer me tirar desse jogo de ser forte e ser fraco, "só venha se for para o bem"....

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coisas que você me disse e não faz mais, não lembra mais, não quer mais...


Atender ao fone, sabendo que você só ligou pra ouvir a minha voz;
Ficar quietinho a meu lado;
Fazer uma florzinha de origami só pra ver meu sorriso;
Entregar-me uma constelação de papel;
Dormir enquanto eu assisto a filmes maravilhosos e tento interagir contigo no mais inocente dos sonos;
Sentir o suave sabor do vinho num copo de requeijão.
Vinho que eu não provei.
Guardar um pouquinho de bobó pra me ver feliz.
Compartilhar uma torrada de pão francês que custou vinte reais.
Trocar ovos de páscoa e não esperar até o domingo.
Proteger-me dos trovões que assustavam a você e a mim.
“A felicidade é feita de pequenos momentos felizes”. "E das memórias e vontade de torná-los eterno"

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

...que cosa fuera la maza sin cantera?...

La Maza

Mercedes Sosa

Si no creyera en la locura
de la garganta del cenzontle,
si no creyera que en el monte
se esconde el trigo y la pavura...

Si no creyera en la balanza,
en la razón del equilibrio,
si no creyera en el delirio,
si no creyera en la esperanza...

Si no creyera en lo que agencio,
si no creyera en mi camino,
si no creyera en mi sonido,
si no creyera en mi silencio...

¿Qué cosa fuera, qué cosa fuera la maza sin cantera?
un amasijo hecho de cuerdas y tendones,
un revoltijo de carne con madera,
un instrumento sin mejores pretenciones
de lucecitas montadas para escena...
¿qué cosa fuera, corazón, qué cosa fuera?
¿qué cosa fuera la maza sin cantera?
un testaferro del traidor de los aplausos,
un servidor de pasado en copa nueva,
un eternizador de dioses del ocaso,
júbilo hervido con trapo y lentejuela . . .
¿qué cosa fuera, corazón, qué cosa fuera?
¿qué cosa fuera la maza sin cantera?
¿qué cosa fuera, corazón, qué cosa fuera?
¿qué cosa fuera la maza sin cantera?

Si no creyera en lo más duro,
si no creyera en el deseo,
si no creyera en lo que creo,
si no creyera en algo puro...

Si no creyera en cada herida,
si no creyera en lo que ronde,
si no creyera en lo que esconde
hacerse hermano de la vida...

Si no creyera en quien me escucha,
si no creyera en lo que duele,
si no creyera en lo que quede,
si no creyera en lo que lucha...

¿Qué cosa fuera, qué cosa fuera la maza sin cantera?
un amasijo hecho de cuerdas y tendones,
un revoltijo de carne con madera,
un instrumento sin mejores pretenciones de lucecitas montadas para escena...
¿qué cosa fuera, corazón, qué cosa fuera?
¿qué cosa fuera la maza sin cantera?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

...então, você sai da minha vida, mente e engana. Pra voltar o processo é mais demorado... por enquanto sobras amorfas de um passado que já parece distante... de qualquer forma, pressupõe muito mais esforço seu que meu!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

...bom dia, por aqui tenho a impressão de que não exponho tanto o que comunico. Hoje eu estou cheio de esperanças, ontem li coisas que me deixaram felizes, espero que o telefone toque nas próximas 48 horas... Será?

domingo, 30 de outubro de 2011

...feliz aniversário meu amor! Você não sabe como me dói não estar contigo neste dia, como me dói não poder te dar um abraço... me dói mais ainda saber que você não quer mais compartilhar coisas singelas comigo... ando meio perdido sem você!

sábado, 29 de outubro de 2011

...às vezes o vazio imenso bate, mesmo cercado de pessoas o coração dói por não estar contigo... 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Se eu sinto falta? Todos os dias! Se eu me arrependo de ter feito o que eu fiz? Não, nada... não me arrependo de ter sido sincero com os  meus sentimentos! Se eu acho que ele refletiu sobre os erros dele? Não sei, não me convém discutir sobre isso. Se há algo a ser feito? Sim, seguir em frente e cultivar o meu jardim, as borboletas sempre chegam perto de jardins floridos... Se tem alguma borboleta especial que eu deseje por perto? Sim, mas, ela não quer mais vir até meu jardim, perdeu o encanto pelo cheiro que ele tem!!! Chorar, sofrer, seguir em frente... 

domingo, 23 de outubro de 2011

...você ainda é muito importante pra mim, não é à toa que eu durmo e acordo pensando em você, mas optar pela vida é o mais honestos dos sentimentos... você saiu e me deixou, assim como você se foi, se quiser volta, mas, eu não posso mais te buscar... atropelaria a minha condição humana... amar não é perder a dignidade, espero ansioso pelo dia que não doa mais, queria que você com você, mas, a decisão não é só minha...
...eu até cheguei a pensar que existia amor de verdade, que ele seria mais do que mais um... tenho escutado muito atentamente o novo cd da Maria Rita e tem uma música que me faz pensar muito... eu pensava que a minha história demodê, iria ser vivida... mas, parece que entramos na moda... eu queria ser só de você... mas, parece que não deu... ainda dói, cada dia menos... está na hora de dançar, mas, parece que o par vai variar, será que ele ainda me concederia uma última dança? E se acertássemos o passo? ...


Fica a letra da música para pensarmos juntos...

Só de Você - Álbum elo, Maria Rita!
Será que a gente ainda será
A velha estória de amor que sempre acaba bem, meu bem
Meio demodê para hoje em dia
Antigamente, tudo era bem mais chique
Porque a gente nem sabe porque
Mas acontece que eu nasci pra ser só de você
É claro que a sorte também ajudou
Ultimamente, um romance dura pouco
Cola, seu rosto no meu rosto
Enrola, seu corpo no meu corpo
Agora, está na hora de dançar...
...ler dele, e imaginar que o que ele escreveu é pra mim me dói, que eu sou ganancioso e só quero me dar bem? E tudo o que eu doei pra ele? E tudo que veio com trabalho duro e árduo? Será meu Deus que no final de tudo o que as palavras mostram é a verdade daquilo que a alma esconde? 
...ele pensa que existe altruísmo naquilo que ele faz e como ele age, mas, na verdade ele só faz aquilo que quer, atendendo seu desejo intenso de auto-satisfação, isso é egoísmo e ele mesmo sabe... não reconheço o jeito, o desprezo, a falta de cuidado e o abandono... ele já não é o mesmo pelo qual um dia eu me apaixonei... 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Qual o sentido da construção social da vida?


... Ultimamente tenho pensado muito e tentado entender um pouco esse estado de insatisfação coletiva que tem assolado a todos os jovens, aqueles que têm os seus vinte e poucos anos, ou seja, nos que compartilhamos o mesmo conjunto de influências, que fomos protótipos e representantes fies de um modelo de BRASIL que sustenta em si a marca de contradições muito profundas e que notadamente vive uma troca de paradigmas...

Somos, a meu ver, frutos de um projeto de modernidade falido que se transformou no que alguns chamam de pós-modernidade... Não sei de fato que nome dar a isso que estamos vivendo; não sei se isso é fruto de uma inconsciente frustração coletiva. O que sei, ou melhor, o que me parece ser capaz de sentir é que estamos formando um exército de jovens cansados, frustrados, sem sonhos, mas, ao mesmo tempo com ambições, cheios de egoísmos e egocentrismos, estamos sonhando com a vida fácil, nos viciamos em um mundo ‘fast food’ em que os resultados de grandes coisas têm que acontecer tão rápido quanto o tempo de espera na fila da ‘sanduicheria’...

Sinto que o amor, para nossa recém e compartilhada juventude é contraditório, ele é romântico enquanto sonho e virtualidade, mas, na prática, no mundo real as pessoas estão cada vez mais se usando, a fidelidade é cada vez mais anacrônica, a admiração é cada vez mais uma peça que reside no museu dos sentimentos, a construção coletiva e compartilhada é cada vez mais substituída pelo desejo alucinado de crescer só, a ambição está imbricada com a inveja e o crescimento do outro parece necessariamente refletir a perca do espaço do eu... Isso tudo está ajudando a criar um estado de histeria coletiva em que as vaidades e o proto-racionalismo construído em cada sujeito só o fizesse capaz de julgar o outro, mas, um julgamento sem possibilidade de defesa do réu, um julgamento cognoscitivo em que o outro já está previamente julgado, culpado e condenado e o juiz, ah o juiz sempre está protegido e envolvido por um sacrossanto manto de razão, verdade e certezas... o eu nunca será subjugado ao outro, quem é o outro?

Aí, então essa atmosfera, esse Zeitgeist, de nossa época cria sujeitos que não se pensam, quase os deuses do poema, e por não se pensarem não se encontram, não se aceitam e não são felizes, e são apáticos e vivem a espera de que suas verdades sejam reconhecidas em arena pública, mas, como esperar que os líderes do exercito do ‘eu sozinho’, como dizia aquela outra música, reconheçam no outro um outro, só eus, e nunca eles, e por isso lá no fundo as pessoas perderam a esperança, o brilho nos olhos e a disposição de lutar, porque nem elas mesmas acreditam que alguém sairá de seu mundo individual para reconhecer a beleza do mundo do outro...

Então de repente nada faz mais sentido, nem família, nem amigos, nem amores, nem as amélias, elas não mais existem... Vivemos um mundo vazio de outros e cheio de eus e um mundo assim fica muito sem graça... Qual o sentido da construção social da vida?

Copyright: Operários, Tarcila do Amaral (Imagem Ilustrativa)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Enquanto a vida acontece...


...enquanto a vida acontece vamos esquecendo que acontecemos juntos a ela! ...enquanto a vida acontece, parece que nos esquecemos de sermos quem éramos... talvez mais que isso, enquanto a vida acontece vamos acontecendo dela e ela vai sendo responsável por pensarmos que enquanto ela acontece precisamos esperar que outras coisas aconteçam para que façamos outras acontecerem... E aí?

...aí que a garrafa de vinho nunca foi aberta, o presente nunca foi entregue, a palavra nunca foi dita, o amor nunca compartilhado... E então?

...então, de uma hora p’ra outra a vida para de acontecer como estávamos acostumados a vê-la acontecer... Então, tudo parece ganhar um novo tom, um tom melancólico, um tom triste, um tom de sofrimento que torna a vida outra vez uma possibilidade e não mais um simples acontecer... Os dias passam lentos, os desejos se tornam intensos, as fomes insaciáveis... E o amor então aparece com uma força, um tamanho e uma proporção que nunca foram mostrados enquanto a vida acontecia.

Às vezes então desejamos que a vida deixe de acontecer e comece a ser construída, a ser sentida e não mais apenas visitada...

Como fazer que a vida não volte a passar como uma realização inexorável da necessidade de acontecer? Como fazer para que os sentimentos ditos sejam sentidos? Como fazer que a garrafa de vinho tomada, ainda que em um copo de requeijão, não espere apenas os dias especiais? Como fazer que o vinho, o amor, a palavra e o presente sejam o símbolo da confirmação de um pacto em fazer a vida e não deixar ela simplesmente acontecer?...

Bom início de maio, boa reflexão, boa vida!!!

Copyright: Reprodução de imagem da tela de Rene Magritte... fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzGlsTg3_4r8S8x2gue_Zw3KYDmhWO7YUKfgbF70XMC_VwU-eQgFXMQF-HI7_-FL-2Y3uu4r2V7_R305u3G9jZDrud1yrcJF1bUXc-7gKowxVz4LeX8WKfX1qOlBWBXB9NSnuLLpkwTBD/s1600/rene-magritte-os%252Bamantes.jpg&imgrefurl=http://condussao.blogspot.com/2011/03/rene-magritte.html&usg=__hn0QqmX81rvFsX19tFWvtUJFV10=&h=350&w=478&sz=22&hl=pt-BR&start=0&sig2=id0E7JRpwfpFkGgS8jF19Q&zoom=1&tbnid=uGDA5Y8Qur9MKM:&tbnh=148&tbnw=197&ei=ZDW-TbCCHMHEgQfnhfDTBg&prev=/search%3Fq%3Drene%2Bmagritte%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1366%26bih%3D653%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=136&vpy=132&dur=886&hovh=192&hovw=262&tx=181&ty=64&page=1&ndsp=21&ved=1t:429,r:0,s:0

quinta-feira, 31 de março de 2011

My new resolution is to trust you (Copyright Shakira)

My new resolution is to trust you/My business to love you until you've had it/I'm not gonna miss out on the good stuff/The grass is much greener with us on it… (Shakira, Good Stuff, She Wolf, 2009)…

Hoje esta música escorregou a todo tempo pelo meu imaginário, primeiro quando acesso o facebook um amigo a tinha postado, curti e escutei a música, aí no final da manhã outro amigo fez um novo post em seu blog pessoal sobre confiança e lá vem de novo a música em minha cabeça... Acho que não é só a música que está circulando meus pensamentos hoje, no final das contas acaba sendo bem mais que isso, acho que o tema que ela trata, o tema que moveu o post do meu amigo é o tema que de uma forma geral move a todos nós, já que somos seres sociais e sociáveis precisamos ter e construir relações que revelem o desejo, a vontade e a possibilidade de ter alguém a quem se pode confiar, acho que o desafio maior é que esse voto de confiança seja dado, respeitado e compartilhado com quem não temos nenhuma história anterior, é como se fosse um desejo louco por descobrir em meio ao desconhecido alguém que poderia e pode ser o mais novo íntimo, como se a falta de experiências e frustrações anteriores tornassem a confiança o resultado de um conjunção de desejos e fantasias criadas e estimuladas pelo subconsciente, como algo precioso, único, exclusivo e quase inexistente... Por isso a nova decisão é confiar em você, confiar é sempre um caminho pra é sucedido de coisas boas, por isso boy... “my new resolution is to trust you”... thanks Shaki...