quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Coisas que você me disse e não faz mais, não lembra mais, não quer mais...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
La Maza
Mercedes Sosa
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Fica a letra da música para pensarmos juntos...
A velha estória de amor que sempre acaba bem, meu bem
Meio demodê para hoje em dia
Antigamente, tudo era bem mais chique
Mas acontece que eu nasci pra ser só de você
É claro que a sorte também ajudou
Ultimamente, um romance dura pouco
Enrola, seu corpo no meu corpo
Agora, está na hora de dançar...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Qual o sentido da construção social da vida?
... Ultimamente tenho pensado muito e tentado entender um pouco esse estado de insatisfação coletiva que tem assolado a todos os jovens, aqueles que têm os seus vinte e poucos anos, ou seja, nos que compartilhamos o mesmo conjunto de influências, que fomos protótipos e representantes fies de um modelo de BRASIL que sustenta em si a marca de contradições muito profundas e que notadamente vive uma troca de paradigmas...
Somos, a meu ver, frutos de um projeto de modernidade falido que se transformou no que alguns chamam de pós-modernidade... Não sei de fato que nome dar a isso que estamos vivendo; não sei se isso é fruto de uma inconsciente frustração coletiva. O que sei, ou melhor, o que me parece ser capaz de sentir é que estamos formando um exército de jovens cansados, frustrados, sem sonhos, mas, ao mesmo tempo com ambições, cheios de egoísmos e egocentrismos, estamos sonhando com a vida fácil, nos viciamos em um mundo ‘fast food’ em que os resultados de grandes coisas têm que acontecer tão rápido quanto o tempo de espera na fila da ‘sanduicheria’...
Sinto que o amor, para nossa recém e compartilhada juventude é contraditório, ele é romântico enquanto sonho e virtualidade, mas, na prática, no mundo real as pessoas estão cada vez mais se usando, a fidelidade é cada vez mais anacrônica, a admiração é cada vez mais uma peça que reside no museu dos sentimentos, a construção coletiva e compartilhada é cada vez mais substituída pelo desejo alucinado de crescer só, a ambição está imbricada com a inveja e o crescimento do outro parece necessariamente refletir a perca do espaço do eu... Isso tudo está ajudando a criar um estado de histeria coletiva em que as vaidades e o proto-racionalismo construído em cada sujeito só o fizesse capaz de julgar o outro, mas, um julgamento sem possibilidade de defesa do réu, um julgamento cognoscitivo em que o outro já está previamente julgado, culpado e condenado e o juiz, ah o juiz sempre está protegido e envolvido por um sacrossanto manto de razão, verdade e certezas... o eu nunca será subjugado ao outro, quem é o outro?
Aí, então essa atmosfera, esse Zeitgeist, de nossa época cria sujeitos que não se pensam, quase os deuses do poema, e por não se pensarem não se encontram, não se aceitam e não são felizes, e são apáticos e vivem a espera de que suas verdades sejam reconhecidas em arena pública, mas, como esperar que os líderes do exercito do ‘eu sozinho’, como dizia aquela outra música, reconheçam no outro um outro, só eus, e nunca eles, e por isso lá no fundo as pessoas perderam a esperança, o brilho nos olhos e a disposição de lutar, porque nem elas mesmas acreditam que alguém sairá de seu mundo individual para reconhecer a beleza do mundo do outro...
Então de repente nada faz mais sentido, nem família, nem amigos, nem amores, nem as amélias, elas não mais existem... Vivemos um mundo vazio de outros e cheio de eus e um mundo assim fica muito sem graça... Qual o sentido da construção social da vida?
Copyright: Operários, Tarcila do Amaral (Imagem Ilustrativa)
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Enquanto a vida acontece...
...enquanto a vida acontece vamos esquecendo que acontecemos juntos a ela! ...enquanto a vida acontece, parece que nos esquecemos de sermos quem éramos... talvez mais que isso, enquanto a vida acontece vamos acontecendo dela e ela vai sendo responsável por pensarmos que enquanto ela acontece precisamos esperar que outras coisas aconteçam para que façamos outras acontecerem... E aí?
...aí que a garrafa de vinho nunca foi aberta, o presente nunca foi entregue, a palavra nunca foi dita, o amor nunca compartilhado... E então?
...então, de uma hora p’ra outra a vida para de acontecer como estávamos acostumados a vê-la acontecer... Então, tudo parece ganhar um novo tom, um tom melancólico, um tom triste, um tom de sofrimento que torna a vida outra vez uma possibilidade e não mais um simples acontecer... Os dias passam lentos, os desejos se tornam intensos, as fomes insaciáveis... E o amor então aparece com uma força, um tamanho e uma proporção que nunca foram mostrados enquanto a vida acontecia.
Às vezes então desejamos que a vida deixe de acontecer e comece a ser construída, a ser sentida e não mais apenas visitada...
Como fazer que a vida não volte a passar como uma realização inexorável da necessidade de acontecer? Como fazer para que os sentimentos ditos sejam sentidos? Como fazer que a garrafa de vinho tomada, ainda que em um copo de requeijão, não espere apenas os dias especiais? Como fazer que o vinho, o amor, a palavra e o presente sejam o símbolo da confirmação de um pacto em fazer a vida e não deixar ela simplesmente acontecer?...
Bom início de maio, boa reflexão, boa vida!!!
quinta-feira, 31 de março de 2011
My new resolution is to trust you (Copyright Shakira)
My new resolution is to trust you/My business to love you until you've had it/I'm not gonna miss out on the good stuff/The grass is much greener with us on it… (Shakira, Good Stuff, She Wolf, 2009)…
Hoje esta música escorregou a todo tempo pelo meu imaginário, primeiro quando acesso o facebook um amigo a tinha postado, curti e escutei a música, aí no final da manhã outro amigo fez um novo post em seu blog pessoal sobre confiança e lá vem de novo a música em minha cabeça... Acho que não é só a música que está circulando meus pensamentos hoje, no final das contas acaba sendo bem mais que isso, acho que o tema que ela trata, o tema que moveu o post do meu amigo é o tema que de uma forma geral move a todos nós, já que somos seres sociais e sociáveis precisamos ter e construir relações que revelem o desejo, a vontade e a possibilidade de ter alguém a quem se pode confiar, acho que o desafio maior é que esse voto de confiança seja dado, respeitado e compartilhado com quem não temos nenhuma história anterior, é como se fosse um desejo louco por descobrir em meio ao desconhecido alguém que poderia e pode ser o mais novo íntimo, como se a falta de experiências e frustrações anteriores tornassem a confiança o resultado de um conjunção de desejos e fantasias criadas e estimuladas pelo subconsciente, como algo precioso, único, exclusivo e quase inexistente... Por isso a nova decisão é confiar em você, confiar é sempre um caminho pra é sucedido de coisas boas, por isso boy... “my new resolution is to trust you”... thanks Shaki...